Reeducação alimentar... Um pouco da minha história!

          Olá pessoal, como estão? Hoje vamos falar sobre um assunto um pouco polêmico, alguns acreditam, outros não, alguns acham que é assunto de modinha e por aí vai... Quero compartilhar esse assunto com vocês porque quero realmente encará-lo de uma vez por todas! Quero começar a me alimentar bem e acima de tudo me sentir melhor comigo mesma. Vou contar pra vocês um pouco da minha história desde a infância. Sempre fui uma crinaça normal, me alimentava bem, sem exageros e sem comer muito açúcar, salgadinhos, frituras, refrigerantes, até porque nós não tínhamos uma condição financeira para comprar essas coisas, para vocês terem uma idéia nós comprávamos "na compra do mês" três pacotes de bolacha trakinas (que era uma das mais baratinhas da época), era a única guloseima da compra e durava o mês inteiro, então somos em três irmãos na minha casa, isto quer dizer que dividíamos tudo o que tínhamos, inclusive a trakinas.... A minha mãe era super controlada, e fazia a balocha durar por muito tempo, ela dividia três unidades para cada e não era todos os dias que comíamos, só quando dava aquela vontade mesmo! Acho que um pouco essa condição financeira que passamos acabou refletindo no futuro, quando melhoramos, nós começamos a exagerar demais, depois que eu casei então... Mas vamos por partes... Quando eu tinha sete anos tive uma doença chamada epatite, e nem lembro mais o tipo que era, fiquei internada um mês e tomei soro todos os dias, isso fez com que eu inchasse nos meses seguintes, fiquei com uma fome de leão e engordei desenfreadamente. Na minha adolescência me sentia incomodada porque os colegas de sala tiravam sarro, aí vem a época de paquerinhas e eu gordinha. Minha mãe teve o papel fundamental para toda a mudança que teve nas nossas vidas, ela decidiu que todos fariam reeducação alimentar em casa, meu alge de peso nesta época foi de 70 quilos. Volando a minha mãe... Ela começou a fazer comidas mais saudáveis, muitas verduras e legumes, arroz e feijão, afinal éramos crianças/adolescêntes e não podíamos nos restringir de tudo. Ela cortou doces durante a semana, o suco era ingerido uma hora antes ou depois das refeições, também substituiu nosso jantar por bolachas e suco ou chá, e pediu para reduzirmos os pães. Isso me ajudou muito e sou muito grata a ela por ter tomado esta atitude naquela época, fui muito feliz!! Mas depois de um tempo eu estacionei e era paranóica com minha barriga, então veio a fase errada da minha vida, restringi muitas coisas e me proibi de comer quase tudo, cheguei a pesar 54 quilos, e estava feliz, mas ao mesmo tempo não, parecia que faltava alguma coisa... Quando fiz dezesseis anos conheci meu esposo e pra resumir, eu mantive o meu peso até nos casarmos, namoramos e noivamos durante três anos e três meses. Aí começou tudo de novo, casei, mudei de São Paulo para Curitiba e fiquei longe da minha família... :( Foi uma época muito ruim, não por ter me casado, mas por ter essa mudança radical em minha vida. Durante seis anos de casamento engordei muito e os ponteiros da balança foram para 78,5 quilos. Aí nesta época decidimos que queríamos um bebê, e eu me programei para fazer uma reeducação alimentar, consegui emagrecer 4 quilos e descobri que estava grávida. Durante a gravidez, exagerei bastante e engordei 20 quilos, ou seja fui para 94,5, meu Deus! Fiquei enorme, tive pressão alta no final da gravidez, muita falta de ar, cansaço, mas graças a Deus deu tudo certo e meu menininho nasceu com 3,650, em julho de 2013 no inverno mais frio de Curitiba, é isto mesmo, depois de 25 anos nevou novamente nesta terra tão fria. Na primeira semana pós-parto emagreci 9,800 e depois o processo foi mais lento, durante a amamentação me faltou leite e tive que tomar um remédio chamado Equilid (não tem problema citar aqui no blog o nome, pois é um remédio controlado e não vende sem receita). Se fosse hoje eu não tomaria, não e comprovado mas estudos dizem que ele causa inchaço e retenção de líquidos, e realmente percebi que na época que começei a tomar dei uma estacionada e uma inchada também. Tomei desde quando ele tinha um mês até os oito meses dele. Hoje ele está com um ano e meio e ainda não consegui voltar nem ao peso de quando engravidei. Não vou colocar a culpa somente no remédio, confesso que tive grande parte da culpa também. Hoje estou compartilhando esta post com vocês e contando um pouco mais sobre mim porque quero ter parceiros que me ajudem a vencer este obstáculo, sei que o caminho certo é a reeducação alimentar, que não é se restringir de tudo, mas sim ter controle sobre o que você come, trabalhar a sua mente para que seu corpo fique bem e você se sinta melhor. Vamos lá então? Quero compartilhar mais pra frente a foto da balança com o meu peso atual, receitas e como está sendo minha alimentação e exercícios durante a semana e meu progresso durante o tempo. Então vamos lá, sigam seus instintos e se sintam melhor com vocês mesmos!! Abraços a todos e vamos começar a jornada.